o natal. sem dúvida que é uma época com os seus altos e baixos. revisitamos a família, fazemos jantares de amigos, revemos o love actually e o home alone e aproveitamos, umas horas que seja, para ficar no quente do enrolado do sofá, a brincar às lareiras, verdadeiras ou fictícias. mas o natal traz o pior da relativização humana. a teoria que é vendida às crianças de que o pai natal só traz prendas para as que se portaram bem é uma treta quase tão grande como a de girar tudo à volta da terra. convençam-se de uma coisa, o problema não é não existir pai natal, o problema é brincarmos todos nesta época ao jogo do faz de conta que todos são bonzinhos e merecem uma caixa de ferrero rocher. decerto que o pior dos violadores dos direitos humanos consegue construir uma pirâmide só com caixas de ferrero rocher. porque as recebe. porque dar presentes é social. faz parte do que nos é incutido desde novos, e é visto como uma pre-obrigação. quem não dá, nunca o não faz por convicção. é sempre assu...
uma palavra vale mais que mil imagens.