Era a primeira vez que punha os pés em St. Lucia. O nome trazia-lhe algo da infância. Ainda se lembrava bem de quando tinha tido aulas de órgão (e de quantas piadas infantis tinham sido feitas a esse respeito durante anos a fio) e uma das primeiras músicas que tinha aprendido a tocar era a St. Lucia. Lembrava-se também de como a semelhança entre as palavras órgão e oregão permitiram horas e horas de imaginação a fluir no sentido de não chegar a lado nenhum. Esta St. Lucia tinha menos melodia mas muito mais harmonia de águas verde esmeralda e colinas verde não esmeralda. Mal se saía do avião o bafo tropical dava as boas vindas quase com tanta vontade como o cocktail tropical que o esperava na zona de recolha de bagagens. Na verdade a bagagem vinha quase vazia, é a melhor parte de viajar para sítios onde o único frio é o do balde de gelo onde se guardam as garrafas de vinho branco. A viagem de táxi até ao hotel foi tão cheia de percalços como a vida de um técnico oficial de cont...
uma palavra vale mais que mil imagens.