Longe vão os tempos em que a expressão "comida de hospital" era associada a algo de insonso, com sabor a nada e textura de papas de aveia (embora nas cantinas hospitalares pareça que é isso que continuam a servir).
Através do recrutamento de uma equipa de nutricionistas qualificados, hoje os doentes têm à sua disposição pratos equilibrados do ponto de vista nutricional, adequados à sua doença, mas ao mesmo tempo com características que tornem a refeição agradável (e não apenas tolerável).
Onde surge o problema é quando lhes é dada escolha sobre o que querem para o dia seguinte. Certamente plenos da melhor boa vontade, os responsáveis das empresas de alimentação dão os nomes mais pomposos aos pratos que servem e é frequente ver os nossos idosos terem um pré-colapso a tentar perceber o que é que os nomes significam.
Exemplo:
"Senhor Manel, para o jantar, de sobremesa, vai querer melão ou bavaroise de morango?"
"O que é que disse a seguir ao melão?"
"Bavaroise de morango!!!"
"E o que é que é isso"
"É... é... é... pudim com gelatina"
"Hm, pode ser o melão...."
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