Primeiro que tudo um disclosure: eu adoro queijo. Quem me conhece sabe que gosto tanto de queijo que invariavelmente a minha escolha recai, mesmo em vastos menus, sobre a pizza quatro queijos. Que nunca tem quatro. Transformo-a sempre em cinco, com reforço de parmesão on-the-top.
A vida não deixa de ser como uma pizza quatro queijos. De base temos a nossa personalidade, pode ser o mozzarella ralado e o molho de tomate. Juntamos a nossa família, que e' uma espécie de emmenthal, que une os ingredientes de base. Não me esqueci da massa, respeito a massa, claro. Mas a massa e' aquilo em que nascemos, a casa, os vários mundos, os olhares trocados que contam e não contam ao mesmo tempo. Os amigos vêm como um provolone, que reforça um sabor especial, que se destaca no meio de um festival de textura e sabor.
Os amores definem a pizza. Umas vezes danish blue, outras vezes roquefort, eventualmente gorgonzola, chévre ou rodelas de queijo fumado. Variam, apaixonam, encantam, podem adorar-se ou detestar-se, às vezes num gesto quase simultâneo, confundindo sentimentos extremos como quem confunde a defesa com o ataque.
Claro que cada um faz o que quer da sua pizza. Digo, vida. Junta-lhe o fermento que quer. Acrescenta o toque de azeite de trufas que lhe pareça mais adequado. Pre-aquece o forno ou não, tudo na vida e' uma opção. E deixa os 220ºC aquecerem durante o tempo certo, às vezes de menos, outras vezes demais. O importante e' sentir a crosta. Não da ferida. Mas sim da pizza.
A vida não deixa de ser como uma pizza quatro queijos. De base temos a nossa personalidade, pode ser o mozzarella ralado e o molho de tomate. Juntamos a nossa família, que e' uma espécie de emmenthal, que une os ingredientes de base. Não me esqueci da massa, respeito a massa, claro. Mas a massa e' aquilo em que nascemos, a casa, os vários mundos, os olhares trocados que contam e não contam ao mesmo tempo. Os amigos vêm como um provolone, que reforça um sabor especial, que se destaca no meio de um festival de textura e sabor.
Os amores definem a pizza. Umas vezes danish blue, outras vezes roquefort, eventualmente gorgonzola, chévre ou rodelas de queijo fumado. Variam, apaixonam, encantam, podem adorar-se ou detestar-se, às vezes num gesto quase simultâneo, confundindo sentimentos extremos como quem confunde a defesa com o ataque.
Claro que cada um faz o que quer da sua pizza. Digo, vida. Junta-lhe o fermento que quer. Acrescenta o toque de azeite de trufas que lhe pareça mais adequado. Pre-aquece o forno ou não, tudo na vida e' uma opção. E deixa os 220ºC aquecerem durante o tempo certo, às vezes de menos, outras vezes demais. O importante e' sentir a crosta. Não da ferida. Mas sim da pizza.
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