Um, dois, experiência. Um, dois, experiência.
Pensei que a pilha do blog estava esgotada, desculpem a intromissão. Faltou pouco para estar um ano inteiro sem transbordar letras do papel para o teclado e sei bem que vocês não conseguiriam viver com tamanha saudade de ler tudo aquilo que nunca quiseram ler ou saber, por isso resolvi fazer uma pausa no meu desocupado quotidiano para vir falar de guardas nocturnos.
Bom, na verdade não é bem dos guardas nocturnos que se trata, mas do respeito que lhes devemos. Ando há dias com os horários fora de passo, pareço aquele soldado que vai a marchar diferente dos outros todos e os pais choram de orgulho porque é o único que vai a marchar com o passo certo. Passei duas semanas a trabalhar só noites e a ganhar o tal enorme respeito pelos guardas nocturnos, não só porque são as únicas pessoas com que eu podia conversar durante a noite mas também por viverem a vida desfasada de todos os outros. Depois mudei para um horário muito melhor em que finalmente se trabalha de dia mas a cada quatro dias se trabalham turnos de trinta horas. Os guardas nocturnos ficaram super felizes porque sempre me podem ver a cada quatro dias.
No meio disto tudo fui ver o "Manchester by the Sea" com a minha mulher (os guardas nocturnos amuaram por não os ter levado) e pareceu-me que o filme é bonito e um verdadeiro murro no estômago, mas podia sempre estar a alucinar durante algumas das cenas, por isso não acreditem literalmente em tudo o que vos digo.
Agora é quase Natal e eu em vez de ter acertado o passo acordei às onze da noite e lembrei-me que o blog não tinha direito a um texto há quase trezentos e sessenta e cinco dias e isso era inaceitável porque os guardas nocturnos vêm cá fazer refresh todos os dias. E também me lembrei que é muito triste as lojas não estarem abertas às três da manhã porque me dava imenso jeito fazer as compras de última da hora e as filas a esta hora devem ser bem jeitosas.
Agora tenho de ir porque o meu gato acordou, está de barriga para cima e a olhar para mim com ar de quem mia "olha que as festas não se fazem sozinhas". Lá fora está frio e ainda há neve, mas cá dentro está quente, sobretudo nos nossos corações. Tenham todos um bom natal, comam muitas rabanadas e outros doces com muito ovo, açúcar e afins, depois se precisarem de alguma coisa é só enviarem um mail, sim?
Pensei que a pilha do blog estava esgotada, desculpem a intromissão. Faltou pouco para estar um ano inteiro sem transbordar letras do papel para o teclado e sei bem que vocês não conseguiriam viver com tamanha saudade de ler tudo aquilo que nunca quiseram ler ou saber, por isso resolvi fazer uma pausa no meu desocupado quotidiano para vir falar de guardas nocturnos.
Bom, na verdade não é bem dos guardas nocturnos que se trata, mas do respeito que lhes devemos. Ando há dias com os horários fora de passo, pareço aquele soldado que vai a marchar diferente dos outros todos e os pais choram de orgulho porque é o único que vai a marchar com o passo certo. Passei duas semanas a trabalhar só noites e a ganhar o tal enorme respeito pelos guardas nocturnos, não só porque são as únicas pessoas com que eu podia conversar durante a noite mas também por viverem a vida desfasada de todos os outros. Depois mudei para um horário muito melhor em que finalmente se trabalha de dia mas a cada quatro dias se trabalham turnos de trinta horas. Os guardas nocturnos ficaram super felizes porque sempre me podem ver a cada quatro dias.
No meio disto tudo fui ver o "Manchester by the Sea" com a minha mulher (os guardas nocturnos amuaram por não os ter levado) e pareceu-me que o filme é bonito e um verdadeiro murro no estômago, mas podia sempre estar a alucinar durante algumas das cenas, por isso não acreditem literalmente em tudo o que vos digo.
Agora é quase Natal e eu em vez de ter acertado o passo acordei às onze da noite e lembrei-me que o blog não tinha direito a um texto há quase trezentos e sessenta e cinco dias e isso era inaceitável porque os guardas nocturnos vêm cá fazer refresh todos os dias. E também me lembrei que é muito triste as lojas não estarem abertas às três da manhã porque me dava imenso jeito fazer as compras de última da hora e as filas a esta hora devem ser bem jeitosas.
Agora tenho de ir porque o meu gato acordou, está de barriga para cima e a olhar para mim com ar de quem mia "olha que as festas não se fazem sozinhas". Lá fora está frio e ainda há neve, mas cá dentro está quente, sobretudo nos nossos corações. Tenham todos um bom natal, comam muitas rabanadas e outros doces com muito ovo, açúcar e afins, depois se precisarem de alguma coisa é só enviarem um mail, sim?
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