Apesar do aborrecimento que as arrumações representam, recuperam-se, no meio de tralhas acumuladas ao longo dos anos, objectos preciosos que nos fazem reviver momentos da vida que julgávamos perdidos na memória.
Neste caso não posso falar na primeira pessoa. O objecto encontrado na minha arrecadação pertence à minha mãe. Trata-se de um antigo caderno de provas para preparação do exame da 4ª classe no qual estão pintados desenhos surpreendentemente bem feitos para uma criança de 10 anos e composições encantadoras, escritas a caneta de tinta permanente, como esta que aqui transcrevo. O enunciado é o título do post.
Neste caso não posso falar na primeira pessoa. O objecto encontrado na minha arrecadação pertence à minha mãe. Trata-se de um antigo caderno de provas para preparação do exame da 4ª classe no qual estão pintados desenhos surpreendentemente bem feitos para uma criança de 10 anos e composições encantadoras, escritas a caneta de tinta permanente, como esta que aqui transcrevo. O enunciado é o título do post.
“Eu no Domingo passado, logo que me levantei fui tomar banho e depois comer. Em seguida fui fazer os trabalhos escolares que a Sra. Professora havia marcado no dia anterior. Depois, como já eram 1h30m da tarde, fui almoçar e seguidamente fui de novo recordar as minhas lições. Depois de ter tudo estudado guardei os utensílios escolares na mala e fui, então, jantar e quando acabei de comer fui deitar-me. E assim terminou o meu Domingo que descrevi na redacção.
O Domingo é o sagrado dia que Nosso Senhor nos deu para descansar.
Lisboa, 3 de Maio de 1967”
Gosto especialmente da conclusão… Muito coerente com o resto do texto, não acham? :)
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