tem a ver com o jeito como o cabelo te cai sobre os ombros. com as ondas que a tua respiração dispara em direcção ao meu agitado coração e o faz tremer, com aquela força da terra que treme para fazer chocar placas com placas e tectonicamente dar novos pedaços de mundo ao mundo. tem a ver com o teu sorriso, com tudo o que tem o teu sorriso, com a capacidade que o teu sorriso tem de me desarmar. o teu sorriso é como um exército que caça um homem solitário. por mais que ele fuja, por mais que finja que há vales desconhecidos e montes mais altos do que a visão alcança, acaba por ser preso como peixe em rede e saltar como quem quer fugir. mas na verdade aceita a captura. não são dentes, não são lábios, não é língua, é uma orquestra, são todos juntos, afinados, perfeitos, imperfeitos de tão perfeitos, o teu toque como maestro.
copia-se demasiado no mundo. ideias, conceitos, modos de ser, modos de reagir, sorrisos fingidos, fingimentos sorridos, mimo, negações do que já de si negado estava, luas, sóis, luas de sóis, sóis de luas, milagres, folhas caducas, folhas persistentes. palavras, plagiam-se demasiado palavras. porque são quase todas escritas com a ponta dos dedos que vem da cabeça e raramente com os dedos que vêm do coração. quase tudo se plagia. o mais difícil é fazer isso só com o amor. por isso te digo, entre o vermelho do lusco-fusco e o amarelo torrado da manhã, ' plagia o meu amor por ti '.
copia-se demasiado no mundo. ideias, conceitos, modos de ser, modos de reagir, sorrisos fingidos, fingimentos sorridos, mimo, negações do que já de si negado estava, luas, sóis, luas de sóis, sóis de luas, milagres, folhas caducas, folhas persistentes. palavras, plagiam-se demasiado palavras. porque são quase todas escritas com a ponta dos dedos que vem da cabeça e raramente com os dedos que vêm do coração. quase tudo se plagia. o mais difícil é fazer isso só com o amor. por isso te digo, entre o vermelho do lusco-fusco e o amarelo torrado da manhã, ' plagia o meu amor por ti '.
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