Na sexta-feira passada fui visitar a Festa do Livro na FIL. Ia com algumas esperanças, já que o evento fora anunciado no Metro, bem como em alguns meios de comunicação.
E num país em que a maior parte das pessoas não lê livros, a desorganização de algumas iniciativas como esta não ajudará sobremaneira a mudar o rumo dos acontecimentos.
Metade do pavilhão tinha livros em segunda (talvez para ser sincero mais em sexagésima segunda) mão, mas não estavam sequer organizados por temas. Assim, a "Anita vai ao Zoo" estava maravilhosamente situada entre "O Segredo de Hitler" e as "1001 maneiras práticas de apertar um parafuso".
A outra metade não era representada por editores livreiros, como a Feira do Livro, mas sim por Livrarias, o que criou a fenomenal coincidência de os mesmos livros serem vendidos em todos os stands.
A aplaudir a ideia, mas a lamentar a execução...
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