nunca fui dos maiores fãs dos tradicionais puzzles. por mais elevada que seja a inteligência espacial de quem num ápice consegue juntar milhares de recortadas peças, para no fim formar uma fotografia, a mim parece-me uma considerável perda de tempo, quando se conseguiria obter muito mais facilmente a mesma fotografia com menos luta. isto porque trezentas peças azuis, praticamente iguais, que correspondem, em teoria, a pedaços de "céu", podem ser um desafio, mas também podem roçar a tortura.
o conceito do puzzle, no entanto, fascina-me. fascina-me porque acaba por ser uma metáfora de tudo aquilo que temos, fazemos e procuramos na vida. é a imagem de que tudo é formado por pequenas peças e que o nosso conhecimento de todas as coisas, palpáveis e não palpáveis, é muitas vezes essa fotografia final, que nas nossas naturais limitações não dá para obter logo de caras, e só juntando todas (ou quase todas) as peças é possível ter uma imagem mais clara daquilo que na verdade estamos a observar.
e tanto é um puzzle de várias peças um filme ou um livro como uma planta ou um animal. no fundo porque a tudo atribuímos códigos e o nosso jogo do conhecimento não é mais do que uma dança entre codificação e descodificação. e entre dias e noites, entre sóis e luas, vamos montando todo outro puzzle, aquele em que nós próprios vivemos, tentando juntar as peças boas, pôr de lado as peças más, e sobretudo reposicionar todas aquelas que, por algum acaso, andávamos com a mania de deixar no sítio errado.
o conceito do puzzle, no entanto, fascina-me. fascina-me porque acaba por ser uma metáfora de tudo aquilo que temos, fazemos e procuramos na vida. é a imagem de que tudo é formado por pequenas peças e que o nosso conhecimento de todas as coisas, palpáveis e não palpáveis, é muitas vezes essa fotografia final, que nas nossas naturais limitações não dá para obter logo de caras, e só juntando todas (ou quase todas) as peças é possível ter uma imagem mais clara daquilo que na verdade estamos a observar.
e tanto é um puzzle de várias peças um filme ou um livro como uma planta ou um animal. no fundo porque a tudo atribuímos códigos e o nosso jogo do conhecimento não é mais do que uma dança entre codificação e descodificação. e entre dias e noites, entre sóis e luas, vamos montando todo outro puzzle, aquele em que nós próprios vivemos, tentando juntar as peças boas, pôr de lado as peças más, e sobretudo reposicionar todas aquelas que, por algum acaso, andávamos com a mania de deixar no sítio errado.
Comentários