Um barco desliza levemente marina dentro...
O bar fecha as suas portas, porque o sol já se foi embora e era o último cliente...
Ando mais um pouco e decido-me, vou seguir até ao fim deste pontão! Até parece que há uma grande dificuldade!? Mesmo se as águas estivessem agitadas aqui ao lado, parece que o pôr-do-sol no mar do Norte acalma tudo o que houver para acalmar. E até o que não há...
Chego ao farol que ilumina o lusco-fusco aos eternos navegantes e olho o infinito no horizonte... se calhar não tão infinito, porque as luzes de uma outra ilha se mostram lá bem longe!
Volto para trás... também está na altura de voltar a fazer ligação à terra. Percorro a rua principal, sinto o som das televisões nas pitorescas casas que me rodeiam, e continuo até à sua bifurcação. E aí deleito-me com um bife que parece que foi feito para os deuses. Abençoadas vacas, agora já percebo porque é que os indianos as idolatram. Só pecam por não lhes darem uma trincadinha. E este sítio também parece que foi feito para os deuses, dadas as centenas de anos de um "pub" como este...
E finalmente despeço-me... agora vou andando... a noite dinamarquesa chama-me.
E é assim Bogense, paraíso escondido numa ilha dinamarquesa.
(beijinhos para a minha amiga SP, que, à custa de Bogense, não viu a minha presença assegurada no seu super jantar de anos)
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