Muitos de vocês se perguntam, e com razão, porque é que o facto da Esfinge não ter nariz deriva do homem que mordeu a cascavel...
Como eu sei que vocês gostavam mesmo muito de saber isso, passo a explicar como tudo se passou...
Um belo dia, um homem saiu para ir à caça no deserto árabe (Deus queira que haja cascavéis lá... senão tenho de descalçar um erro geográfico...), à caça de cactos, como é óbvio... Muito silenciosamente, lá foi progredindo, para que os cactos não o ouvissem, e quando estava quase a apanhar um bem grandinho, ouviu o zumzum de uma cascavel e foi logo mordido. Irritadíssimo por perder o cacto, que logo fugiu, o Homem não esteve para meias medidas. Correu alguns metros atrás da cobra, e desferiu-lhe uma valente mordidela...
Como seria de esperar, a cobra desatou a correr... ah... opsss... a deslizar... muito depressa, enquanto silvava de dor. Ora... apareceu-lhe no caminho um camião tuaregue, que quando viu a cobra, obviamente, desviou-se violentamente da estrada de alcatrão (quer dizer... era mais terra batida, ou areia). Nisto... foi de encontro a um oásis, e o tuaregue condutor saiu cuspido do camião. Ao voar, bateu numa palmeira que, como toda a gente sabe, funciona como uma fisga e o lançou para muito, muito longe.
Embora fosse parar muito longe, foi logo cair em cima de um camelo, que saiu dali disparado, e sem ver os trajectos que pisava, atropelou um pobre de um cacto, que andava na sua vida diária. O cacto praguejou e isso fez eco. O eco dos gritos do cacto chegou a uma gruta do deserto... Os morcegos dessa gruta ficaram doidos, e saíram cá para fora a voar. Ainda meio azamboados foram pôr-se à frente de uma praga de gafanhotos. Os pobres dos bichos descontrolaram-se e acertaram no "Vic Vapospray gigante do deserto". O Vic começou a rodar que nem uma barata tonta, ou melhor... que nem um spray nasal tonto... e o primeiro nariz que encontrou foi o da esfinge... Tentou lá entrar, mas como era gigante, não conseguiu e acabou por arrancar o nariz à coitadita!
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