Avançar para o conteúdo principal

Mais coisas que se seguem!

Muitos de vocês se recordam (honestamente ninguém se lembra, não é?) de algumas notícias bombásticas trazidas a público pelo Oranginalidade sobre séries estrangeiras que vão ser brevemente adaptadas ao nosso mercado, e em português. Pois é... para vosso gáudio (ou grande tristeza... é... deve ser mais isso) o Oranginalidade teve acesso a mais umas pérolas que vão seguir essa mesma rota e que aqui ficam para vocês.

- Sem Fel: esta série é sobre um comediante, que faz piadas sozinho e deixa toda a gente a rir. Vejam só esta piada exemplar, que dá o nome à própria série: "O banco do Benfica tinha fel e o do Porto tinha mel, logo era um banco Sem Fel". Diz-se que em breve este comediante é capaz de ir fazer humor para Inglaterra.

- Dá-las: série passada num rancho alentejano, sobre uma família muito rica, em jeito de telenovela, com muitos amores e desamores. Usam muito chapéus à cowboy e o ponto principal da história é que a cadela desta família teve oito cadelinhas pequeninas, e a família tem de arranjar maneira de dá-las.

- Chias, aquele bar: não tem muito interesse, mas aparentemente passa-se tudo num bar, em que as pessoas vão entrando, saíndo, conversando por lá... ah! E a porta do bar chia, o que dá nome à série!

- O Barco do Humor: esta sim parece ser uma grande série! Num barco de cruzeiro enorme, que faz esse maravilhoso percurso Cacilhas-Seixal-Barreiro-Cais Sodré-Cacilhas (romântico "pra caramba"), em cada episódio toda a gente se ri muito, porque a tripulação (que é sempre a mesma) está sempre numa de fazer larachas. A banda sonora inclui músicas como "O humor está no ar" (no episódio em que Herman José anda aos saltos num trampolin) ou ainda o magnífico "Humor de mãe" (neste episódio uma mãe que acha que tem graça, diz muitas piadas secas, e o episódio acompanha o drama do afastamento dos seus filhos em função disso).

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga...

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap...

Sliding Doors

Assim que abriu a porta sentiu o cheiro do perfume dela. As moléculas atravessavam todos os recantos da sala, saltavam do pescoço dela, atravessavam as partículas feitas do mesmo pó que as estrelas, para se irem alojar nos sensores olfactivos do seu nariz, refinados durante anos para saber distinguir o agradável do nauseabundo, bem como tudo o que está pelo caminho. Os cabelos dela brilhavam como se tivessem sido tocados pelo Rei Midas. Deslizavam pelas costas, lembrando-lhe a cor com que fica a encosta inclinada de uma montanha naquele lusco-fusco que se precipita ao pôr do sol. O nariz dela tinha as proporções perfeitas de uma rainha do século XVIII e era empinado o suficiente para lhe dar o ar de quem sabe por onde vai. Os seus olhos estavam, com certeza, nos lugares cimeiros da lista dos olhos mais bonitos do mundo. Tinham tanta vida, pensou ele, eram da cor que resultaria do acasalamento do azul turquesa com aquele verde dos lagos da Croácia. ...