é bonito e popular chegar a um ou dois meses do natal e lembrar o ' espírito da época '.
não contrariando essa ideia, eu sempre fui mais defensor de transformar o espírito da época em época do espírito. sei que o natal está pensado para nos fazer sentir melhor. dar e receber presentes passa por aí. o prazer e alegria de rasgar papel e desfazer laços. a expectativa de encontrar um sorriso e um ar de satisfação em quem recebe o que comprámos para oferecer. o problema destas vontades é quando elas são passageiras e instituídas.
durante todo o ano fazemos coisas bem e mal. durante todo o ano somos boas e más pessoas. durante todo o ano nos arrependemos de coisas que fazemos, que não fazemos e que nos fazem. e trabalhamos, ou devíamos trabalhar, constantemente, sem rendição para construir um ser humano melhor.
não me preocupa que as pessoas tenham tendência a ser boas nesta altura do ano. preocupa-me que durante o resto do ano, e sobretudo nos detalhes que prendem a existência do quotidiano, não tenham idêntico cuidado voluntário.
por mais bonito que seja oferecer uma camisola de lã ou a nova consola da nintendo, quando chegar a meio de janeiro não se esqueçam de segurar a porta à pessoa que vem atrás. ou de parar em passadeiras. vão ver que o vosso sorriso vai ser mais verdadeiro e o vosso coração deixa de ter de hibernar até ao novembro seguinte.
não contrariando essa ideia, eu sempre fui mais defensor de transformar o espírito da época em época do espírito. sei que o natal está pensado para nos fazer sentir melhor. dar e receber presentes passa por aí. o prazer e alegria de rasgar papel e desfazer laços. a expectativa de encontrar um sorriso e um ar de satisfação em quem recebe o que comprámos para oferecer. o problema destas vontades é quando elas são passageiras e instituídas.
durante todo o ano fazemos coisas bem e mal. durante todo o ano somos boas e más pessoas. durante todo o ano nos arrependemos de coisas que fazemos, que não fazemos e que nos fazem. e trabalhamos, ou devíamos trabalhar, constantemente, sem rendição para construir um ser humano melhor.
não me preocupa que as pessoas tenham tendência a ser boas nesta altura do ano. preocupa-me que durante o resto do ano, e sobretudo nos detalhes que prendem a existência do quotidiano, não tenham idêntico cuidado voluntário.
por mais bonito que seja oferecer uma camisola de lã ou a nova consola da nintendo, quando chegar a meio de janeiro não se esqueçam de segurar a porta à pessoa que vem atrás. ou de parar em passadeiras. vão ver que o vosso sorriso vai ser mais verdadeiro e o vosso coração deixa de ter de hibernar até ao novembro seguinte.