nunca acreditei em sonhos.
pelo menos não no sentido vulgar que lhes costumam dar. voltei a pensar nisto nos últimos dias, porque me lembraram do livro de interpretação que o freud escreveu sobre os sonhos, com o qual me deleitei ainda jovem (sim, na altura em que não tinha contracturas do trapézio como esta que me atormenta agora). e também voltei a pensar nisso por algumas outras coisas. que têm quase tanta importância para o assunto como o ponto de rebuçado tem para o caramelo.
o sonho não o é. acredito em convicções. acredito em vontades. os sonhos não são mais do que a coragem de realizar essas vontades, de pôr no papel da vida as ideias que fervilham, ali entre uma circunvolução e outra, repousando calmamente em pescoços acéfalos.
quando nos deitamos à noite. melhor, quando adormecemos à noite, desligamos o nosso censor, e os nossos atrevimentos ganham cor, ganham luz e são vendidos no mercado das emoções como sonhos. mas é só um nome bonito para as coisas. inventado apenas pelo homem que inventava palavras, para ter comida na mesa e roupa para os filhos.
os sonhos não são mesmo sonhos. são futuros concretos. que podemos seguir ou não. depende apenas de cada um.
pelo menos não no sentido vulgar que lhes costumam dar. voltei a pensar nisto nos últimos dias, porque me lembraram do livro de interpretação que o freud escreveu sobre os sonhos, com o qual me deleitei ainda jovem (sim, na altura em que não tinha contracturas do trapézio como esta que me atormenta agora). e também voltei a pensar nisso por algumas outras coisas. que têm quase tanta importância para o assunto como o ponto de rebuçado tem para o caramelo.
o sonho não o é. acredito em convicções. acredito em vontades. os sonhos não são mais do que a coragem de realizar essas vontades, de pôr no papel da vida as ideias que fervilham, ali entre uma circunvolução e outra, repousando calmamente em pescoços acéfalos.
quando nos deitamos à noite. melhor, quando adormecemos à noite, desligamos o nosso censor, e os nossos atrevimentos ganham cor, ganham luz e são vendidos no mercado das emoções como sonhos. mas é só um nome bonito para as coisas. inventado apenas pelo homem que inventava palavras, para ter comida na mesa e roupa para os filhos.
os sonhos não são mesmo sonhos. são futuros concretos. que podemos seguir ou não. depende apenas de cada um.
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