" hear the meaning within the word. "
aprendemos a ouvir, a olhar e a andar antes de aprender a falar. passamos por aquela fase de tamanha curiosidade em que olhamos para tudo como quem se maravilha com algo que vê pela primeira vez. o que é verdade. de repente aprendemos a falar, começando por balbuciar e finalmente juntando palavras para começar a nossa busca do sentido da vida.
a meta essencial dessa fase está, quanto a mim, no dia em que aprendemos a ler. não sei como há quem não goste de ler. compreendo, respeito, mas não me entra na cabeça. a capacidade de ler as palavras dos outros (ou até de reflectir sobre o que nós próprios escrevemos) é o que nos dá a independência como ser humano único e diferente. e não ficamos nunca sequer dependentes das palavras alheias, é um erro pensar que sim. a nossa linha, a nossa filosofia, a nossa política, a nossa religião, são uma espécie de sopa, cujos ingredientes nos cabe acrescentar.
caso optemos por renegar à leitura, aí sim caímos na eterna dependência. de ter outros que pensam por nós, que decidem por nós, que pedem apenas para assinar aquela espécie de X naquela linha, e que não nos preocupemos que está tudo tratado.
a nossa sopa deve ter muito mais do que isso. devemos saber que ingredientes odiamos, e para isso temos de os provar, a maior variedade possível. não menos importante, descortinar os nossos favoritos, bem como a dose em que os queremos ver lá. sejam exóticos, eróticos, hipnóticos ou anedóticos, são os nossos ingredientes e quem melhor para os seleccionar?
e nunca jamais comam sopa só porque é hora da refeição. as coisas são para saborear. tal como já dizia o jovem da frase lá de cima, que nasceu em stratford-upon-avon, onde de certeza lhe deram muita sopa...
aprendemos a ouvir, a olhar e a andar antes de aprender a falar. passamos por aquela fase de tamanha curiosidade em que olhamos para tudo como quem se maravilha com algo que vê pela primeira vez. o que é verdade. de repente aprendemos a falar, começando por balbuciar e finalmente juntando palavras para começar a nossa busca do sentido da vida.
a meta essencial dessa fase está, quanto a mim, no dia em que aprendemos a ler. não sei como há quem não goste de ler. compreendo, respeito, mas não me entra na cabeça. a capacidade de ler as palavras dos outros (ou até de reflectir sobre o que nós próprios escrevemos) é o que nos dá a independência como ser humano único e diferente. e não ficamos nunca sequer dependentes das palavras alheias, é um erro pensar que sim. a nossa linha, a nossa filosofia, a nossa política, a nossa religião, são uma espécie de sopa, cujos ingredientes nos cabe acrescentar.
caso optemos por renegar à leitura, aí sim caímos na eterna dependência. de ter outros que pensam por nós, que decidem por nós, que pedem apenas para assinar aquela espécie de X naquela linha, e que não nos preocupemos que está tudo tratado.
a nossa sopa deve ter muito mais do que isso. devemos saber que ingredientes odiamos, e para isso temos de os provar, a maior variedade possível. não menos importante, descortinar os nossos favoritos, bem como a dose em que os queremos ver lá. sejam exóticos, eróticos, hipnóticos ou anedóticos, são os nossos ingredientes e quem melhor para os seleccionar?
e nunca jamais comam sopa só porque é hora da refeição. as coisas são para saborear. tal como já dizia o jovem da frase lá de cima, que nasceu em stratford-upon-avon, onde de certeza lhe deram muita sopa...
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