Há uma rua de Lisboa de que eu gosto bastante, mas na qual evito passar... a Rua Augusta.
Porquê? Perguntam vocês... Porque conseguir fazer essa rua de uma ponta à outra sem ser violentamente abordado é a chamada "missão impossível".
Parece que toda a gente com algo a impingir se juntou naquela rua. Dos pedintes, aos músicos de rua, aos palhaços, todos estão lá... e esses até não me incomodam. Só dá quem quer e alegram a vida de quem por ali passa. Quem me irrita profundamente são aquelas pessoas estranhas que andam com um bloco e uma caneta nas mãos e nos querem bombardear com perguntas.
Acho seriamente que se devia vender nas farmácias um repelente anti-"vendedor chato"... Já tinham um cliente! É que não gosto nada de dizer "Não, obrigado!" e continuar a ser perseguido por pessoas que me dizem "Vá lá... são só 5 minutos, não demora mais do que isso...". Principalmente quando sabem que querem para aí meia-hora da vida do trauseunte. Um dia em que lá passei foi dos mais felizes da minha vida, quando um desses "weirdos" me bloqueou a passagem e perguntou "Trabalha?", ao que eu respondi com um seco "Não!", e ele disse-me: "Ah! Então não serve...".
Ainda hoje esse abrunho se deve estar a perguntar porque é que eu fiquei nesse instante com cara de quem ganha o totoloto...
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