Tenho-me (e têm-me) questionado acerca do nome de uma nova estação da linha amarela do metropolitano de Lisboa – Sr. Roubado. Para responder às perguntas Quem foi roubado?, O que levaram?, Quem foi o ladrão?, resolvi investigar e aqui vos exponho o que descobri.
Parece que a vítima do assalto não foi nenhum senhor mas a igreja de Odivelas (lá se foi a minha suspeita de que o senhor roubado seria um velhote revoltado, a abanar o cajado no ar e a gritar impropérios por lhe terem levado as poupanças de uma vida escondidas no celeiro). O larápio era um certo António Ferreira (peço que não se ofendam os leitores homónimos deste indivíduo), fulano sem escrúpulos, que levou do templo religioso as contas de um rosário e deixou nus o Menino Jesus e a Senhora do Egipto. Isto há gente que não pensa… para que quer um homem feito os trajes de um menino e de uma senhora? Terá sido o primeiro travesti da história? O herege…
Na altura (1671), o roubo não foi visto com bons olhos e iniciou-se uma perseguição ao autor da malfeitoria, que nunca teria sido descoberto se não tivesse caído na tentação de roubar galinhas no Mosteiro de Odivelas. Estes criminosos importantes são sempre apanhados em delitos menores que mancham uma carreira bem sucedida no mundo do crime. Veja-se o Al Capone…
Depois de ter confessado o furto, e porque nesta época não havia meias-medidas, foi arrastado até ao Rossio (local onde ainda hoje se pode encontrar gente de má estirpe… serão, provavelmente, descendentes do jovem António Ferreira…) e foram-lhe decepadas ambas as mãos. O gatuno teve depois que as ver arder, mesmo antes do seu corpo mutilado ser queimado. Imagino o regozijo da população… “Ah! Agora sim, grande patife, tiveste o que merecias!” – que espectáculo horrendo, que perfídia!
E o local onde o metro pára actualmente corresponde a um antigo caniçal que serviu de esconderijo aos objectos roubados. Aí foi construído um recinto com um oratório para os fiéis pedirem perdão a Deus pelos seus pecados. Afinal este sítio é, apesar do nome, mais seguro do que estações como o Intendente ou Chelas e podemos ficar descansados… ladrões que conheçam esta história (e esperemos que muitos sejam leitores assíduos deste blog) jamais se atreverão a cometer um crime semelhante!
Parece que a vítima do assalto não foi nenhum senhor mas a igreja de Odivelas (lá se foi a minha suspeita de que o senhor roubado seria um velhote revoltado, a abanar o cajado no ar e a gritar impropérios por lhe terem levado as poupanças de uma vida escondidas no celeiro). O larápio era um certo António Ferreira (peço que não se ofendam os leitores homónimos deste indivíduo), fulano sem escrúpulos, que levou do templo religioso as contas de um rosário e deixou nus o Menino Jesus e a Senhora do Egipto. Isto há gente que não pensa… para que quer um homem feito os trajes de um menino e de uma senhora? Terá sido o primeiro travesti da história? O herege…
Na altura (1671), o roubo não foi visto com bons olhos e iniciou-se uma perseguição ao autor da malfeitoria, que nunca teria sido descoberto se não tivesse caído na tentação de roubar galinhas no Mosteiro de Odivelas. Estes criminosos importantes são sempre apanhados em delitos menores que mancham uma carreira bem sucedida no mundo do crime. Veja-se o Al Capone…
Depois de ter confessado o furto, e porque nesta época não havia meias-medidas, foi arrastado até ao Rossio (local onde ainda hoje se pode encontrar gente de má estirpe… serão, provavelmente, descendentes do jovem António Ferreira…) e foram-lhe decepadas ambas as mãos. O gatuno teve depois que as ver arder, mesmo antes do seu corpo mutilado ser queimado. Imagino o regozijo da população… “Ah! Agora sim, grande patife, tiveste o que merecias!” – que espectáculo horrendo, que perfídia!
E o local onde o metro pára actualmente corresponde a um antigo caniçal que serviu de esconderijo aos objectos roubados. Aí foi construído um recinto com um oratório para os fiéis pedirem perdão a Deus pelos seus pecados. Afinal este sítio é, apesar do nome, mais seguro do que estações como o Intendente ou Chelas e podemos ficar descansados… ladrões que conheçam esta história (e esperemos que muitos sejam leitores assíduos deste blog) jamais se atreverão a cometer um crime semelhante!
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