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A mostrar mensagens de abril, 2009

Novo dentista, novos temores

Vou dentro de minutos a um novo dentista. Desde pequeno que sou um fiel participante do grupo de pessoas que têm semi-pânico do dentista. Para começar, o facto de ter de abrir a boca em extensão máxima durante vários minutos é logo para o desagradável. De seguida somos submetidos a uma espécie de tortura (é pelo menos isso que me parece) com a utilização de instrumentos que parecem saídos de uma caixa de ferramentas do Ikea, ou pior, de um estojo inquisitório da Idade Média. Daí para a frente é sempre a piorar. A picada da anestesia é desagradável. O sabor dos produtos é estranho. A força das brocas faz-me acreditar que em breve terei um túnel escavado encéfalo dentro, ou no mínimo uma vista vazada. E para terminar, no caso de termos sido anestesiados, a felicidade de terminar a visita ao dentista é prontamente estragada pelo deprimente facto de nos estarmos a babar por um dos cantos da boca. Assim... não há dignidade. Figas preparadas. Aí vou eu!

Horários

Negócio. Está difícil. Quem tem um negócio queixa-se muito que "está difícil". Ou pela crise, ou pela competitividade, todos acham que é cada vez mais complicado triunfar num negócio. Mas onde começarão os erros? Exemplo: ontem fui a três bares na zona de Santos, sendo que todos tinham um traço em comum - fechavam às duas. A um Sábado à noite. Está certo que os horários existem para ser estabelecidos, mas uma postura destas é quase igual a um restaurante que fecha para almoços e jantares. Nisto faz-nos falta atravessar a fronteira e ver o que é a noite dos nossos vizinhos espanhóis. Famílias inteiras invadem a noite madrileña, preenchendo a Latina, e fica tudo aberto noite fora. Até pequenos supermercados e outro tipo de comércio prolongam os seus horários para ganhar com isto. Por cá: vamos fechar, vai tudo dormir.