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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2004

Mentirices...

Caro amigo Pinóquio, Estou um bocado zangado contigo. Ultimamente andas a aparecer nos sonhos de muita gente, que prontamente reproduz em público as tuas ideias irreais. Vê lá tu como isto vai... Dizem-me que o meu clube vai ser campeão, dizem-me que o meu país vai ser muito grande em breve, dizem-me que a internet de banda larga vai funcionar decentemente, dizem-me que a Serra da Estrela vai estar preparada para a neve quando esta cai, dizem-me que quem cá vier no Verão ao europeu e ao rock'n'rio vai ficar cá, e não em Espanha... Achas bem? Já viste qual o alcance dessa tua mania de ser mentiroso compulsivo? Não pode ser... Tens de deixar as mentiras e de fazer com que os outros mintam. Senão... não sei onde iremos parar com esse teu efeito bola-de-neve!!! (dedicado à A Mentirez, para que não se queixe de que não é mencionada e os outros são...)

Balaton

O sabor do goulasch fica a rondar as papilas gustativas... e no entretanto fica Budapeste para trás (qualquer dia terá um texto só para si...), enquanto aponto para sul. O fim de tarde já esteve mais longe do solo húngaro e apresso-me a percorrer uma péssima auto-estrada (que bom saber que não somos os únicos...) para chegar rapidamente a uma das principais atrações deste país, o Lac Balaton. E merece mesmo a pena uma visita... Estaciono algures... não vejo água nenhuma... mas é ali que me dizem para deixar o carro. Sigo um trilho a pé e então lá chego ao portão da praia. Portão? Perguntam-se vocês... Sim, portão, porque as praias neste lago são pagas. Talvez seja uma forma de o preservar. Entro no espaço que me é reservado e chama-me atenção um cheiro fresco a fruta, que emana de uma pequena cabana. Entrando lá, é um regalo ver tanto fruto cheio de bom aspecto. Fico-me por uns coloridos pêssegos e umas rainhas-cláudias de ar suculento. E não é que sabem mesmo bem? Contrariamen

Fabuloso mundo da mala de uma mulher

Há mistérios que ultrapassam a barreira do normal e se encaminham perigosamente para o domínio paranormal. Um dos mais evidentes é, sem dúvida, o mundo que existe dentro da mala de uma mulher. Na verdade, só o Ferrão da Rua Sésamo e o seu barril conseguiam superar a capacidade deste verdadeiro "armazém" feminino. Certo que as nossas meninas não guardam agripinos na mala... mas poderiam... só não guardam porque não querem. É realmente impressionante olhar para uma "lady" a mexer e remexer na sua mala... e poder verificar a variedade de utensílios que dali sai. Escovas, batons, dinheiro, agendas, telemóveis... e por aí fora. Eu até acho que o Swiss Army, quando foi para criar o famoso canivete suíço... quase de certeza que se dirigiu a um grupo de mulheres e lhes disse que tinha de colocar uma data de instrumentos cortantes no menor espaço possível. Até o dom da maternidade deve ser uma prova desta capacidade de guardar tudo num espaço mínimo... Enfim.

Portuguese do it better...

Ai... o que eu adoro o Carnaval!!! A minha época favorita do ano, o meu dia mestre, o meu... gosto tanto, que era capaz de me ir embora e não voltar só pelas saudades que tenho. É tudo tão giro... Levar com baldes de água em cima! Engraçado... ficar molhado em Fevereiro com um frio de rachar... Há quem atire sacos de areia... pesados, pois claro... até há quem fique aleijado... mas tem de ser! Os médicos na urgência também têm de se rir, perante um dia tão divertido. E os ovos... esse alimento tão utilizável para "amarelar" as pessoas. Ficam tão giras... cheias de ovalbumina a escorrer por todo o lado! Cinco estrelas mesmo, não é? E os mascarados... tão diferentes, tão iguais, uma alegria!!! E como se já não bastasse o Carnaval português ser algo de simplesmente execrável (peço desculpa a quem gosta... opiniões são opiniões... se quiserem mandem vir nos "comments" ou por mail... desde que não me atirem ovos), ainda fomos importar para cá o Carnaval brasi

Um Palio para toda a vida...

Olho das muralhas de Siena e perco-me na imensidão da Toscana... terra de vinhas, terra de grandes quintas, terra de uma beleza irresistível. Depois da minha contemplação, dou meia-volta (não uma de 360º como as que a vida do Futre dava) e embrenho-me numa das ruas apertadinhas deste doce de terra. Olho para as casas, todas tão iguais, todas tão diferentes, a roupa suspensa dos estendais (como só os mediterrânicos sabem ter...), a cor pastel que reflecte o sol ainda bem alto... Lá mais à frente, sento-me numa esplanada para comer um delicioso gelado de baunilha... Em Siena têm um sabor ainda mais italiano... um sabor ainda mais especial. Peço também um expresso da Alessandro Nanini, afinal... à terra o que é da terra. E observo um verdadeiro artista, que se socorre duma palete de cores impressionante para deixar na tela a marca do que vê. Pago a conta, agora reduzida... que saudades das liras que nos traziam números tão caricatamente elevados... e avanço para dobrar a esqu

Já variavam a programação...

O fim-de-semana nos quatro canais portugueses de sinal aberto... são tudo menos dignos de uma menção por "Oranginalidade"... É que criam graves problemas psicológicos nas pessoas. Pelo menos eu acho que sim... já que semanalmente... ao passar durante o "zapping" pelos ditos canais, deparo-me sempre com algum filme que já deu três triliões de vezes. Seria assim tão complicado, de vez em quando, passar algum filmezito original? É que a história do cão que é uma grande estrela de desporto, do míudo que cresce demais, ou do outro que encolheu a família... já começam a irritar um bocadinho, não acham? E depois é um grande alarido quando têm uma estreia nacional... Pudera!!! Depois de termos de estar sempre a ver os netos que vão ajudar o avô ninja para o Japão... qualquer película razoável parece uma maravilha! (vá lá que existe o Lusomundo Gallery, não é DSG? Para mim... é mais o Premium...)

Going out

Vamos sair à noite! O que vestir? Como falar? Como segurar o copo? Ir para que sítios? Serão estas perguntas pertinentes? A meu ver... nem por isso! Embora seja sempre importante cumprir os mínimos... a excelência da noite está na capacidade de cada um se comportar como se sente. O self da pessoa manifesta-se na forma como se veste, na forma como dança, na forma como aborda os outros... Mas dentro disso, a atitude, muitas vezes, conta muito mais do que o facto de se seguir cegamente padrões pré-estabelecidos. A noite é diferente do dia... e é na diferença que a noite ganha definição. Obviamente... cada um sai para onde mais lhe apraz. Nem todos querem ser confrontados com a diferença... e há realmente diferenças que pecam por excesso. Mas a libertação de energias, o rush de adrenalina, o sentir-se bem consigo próprio... só são reais quando se É, independentemente do que rodeia na noite. E que bom é um escape de vez em quando... (O escape não é o dos carros... Eu sei que v

Eu disse que publicava os mails que me enviassem, não disse? Não acreditam no JP...

"Mais do que o silêncio, é o singnificado desse silêncio, o que fica por dizer porque não deve ser dito... A confusão do barulho das luzes para baralhar as cabeças das personagens... as do filme e as que entraram no filme através de uma tela grande a que chamam de ecrã... para desviar a atenção da verdadeira mensagem... porque convém, é o caminho mais seguro... Porque as palavras, às vezes, conseguem ser tão óbvias, incómodas, secas... viva o silêncio, sempre ambíguo, de dífícil tradução... Todos nós, por vezes, preferimos não dizer e deixar a verdadeira mensagem "lost in translation"...." (JA)

Alguém se perdeu a traduzir o título do filme?

Fazer um drama não é muito complicado. Fazer uma comédia, já é um bocadinho mais exigente. Fazer uma comédia q puxa para o drama, sem se tornar demasiado trágica ou lamechas, é um trabalho já só reservado a alguns iluminados. Mesmo que deixem de ser iluminados por outros iluminados (o Spike Jonze não ia ficar ali para sempre...). O stress, a fama, o dinheiro, o amor, o silêncio, o barulho, a confusão, o Japão, a música... todos se juntam em "Lost in Translation". A originalidade da história vale-lhe a presença no blog das "oranginalidades". Viver mais, viver melhor, viver intensamente e sobretudo aproveitar o momento. Acho que é isso que as personagens aprendem... e simultaneamente nos transmitem. E este filme também nos mostra muito bem como se pode falar de amor, como se pode falar de sentimentos nobres, parodiando... Sem paródia fácil, mas com um humor cuja subtileza é a nota dominante. O emplastro de Padrinho 3 encheu-me verdadeiramente as medid

Diz que sim...

Diz que sim... Quem? Quem... é que diz que sim? Quem... é que inventou esta expressão? Quem... é que tem paciência para a ouvir? Acho, no entanto, que é apenas mais uma entre muitas expressões nas quais o nosso povo é perito. Outra é... "Ouvi dizer..."! Por amor de Deus... Ninguém ouve dizer... toda a gente sabe quem lhe disse o quê. Essa mania de fingir ataques momentâneos de amnésia... não tem lá muito glamour... Era só isto... mais nada... vão lá à vossa vida! Têm mais que fazer, não é? Eu compreendo... Voltem sempre... E cumprimentos à família... Um santo Natal e um feliz 2005, se por acaso não voltarem até lá... o que não é provável, pois não? Vocês gostam de ver os jovens felizes, não é? E sabem que se deixam de cá vir eu posso tornar-me mais um delinquente... E não queremos isso! Dêem notícias... e se quiserem escrevam-me mails sobre tudo e mais alguma coisa. Ficam até habilitados a ter os vossos textos neste blog visitado diariamente por cerca de 1 biliã

Foggy

Picture by Eric Hancock Um dia destes... entro pela porta, atravesso o corredor, destranco com violência a porta, faço ranger os batentes, pulso o botão do elevador, desço o mais rápido que a Otis me permite, violo a porta da arrecadação, desanco a bicicleta... e só me acalmo lá fora! Mas não é logo... só depois de dizer bom-dia ao Gil e de cumprimentar as raias. E depois parto... à descoberta de um novo dia. A alma embrenha-se no nevoeiro... o nevoeiro que nos faz sonhar mais, o nevoeiro que faz os barcos buzinar, o nevoeiro que traz sempre o assassino num filme de terror, o nevoeiro que trará de volta o D.Sebastião! E os cheiros penetram, infiltram-se, a maresia rebola-se com a rivericidade!!! E o que eu gosto de neologismos... e o que os neologismos gostam de mim. Será que o meu "rivericidade" vai aparecer no novo dicionário de Língua Portuguesa? Eu não queria... ao lado de tantas adaptações ridículas para a nossa língua. Aos outros o que é dos outros... e o qu

Teoria do Caos

Já pensaram bem no alcance dos vossos actos? Na adaptação deles à teoria do caos, segundo a qual o bater de asas de uma borboleta no Chile pode provocar um tufão na China? Pode, não... provoca!!! É que esta teoria explica tudo. Basta ver os exemplos... Porque é que de há 11 ou 12 anos para cá o Benfica não joga nada à bola? Claro... Isso mesmo... Adivinharam! Vocês são demais... Por causa do buraco do ozono! E porque é que os ursos polares são uma espécie em vias de extinção? Obviamente... Sem tirar nem pôr... Por causa do autocolante a dizer "Chiquita" (publicidade não paga... isto assim não pode ser... eu tenho uma família para alimentar...) nas bananas da Nicarágua! E podia estar aqui eternamente a dar exemplos... Nunca mais daqui saíamos... Vejam com os vossos próprios olhos, aquilo para que a amiga JA me chamou a atenção... os malefícios do tabaco e as suas consequências. É só irem aqui e pronto... Ficam esclarecidos!

Boletim Mentiriológico

Há um Instituto em Portugal cuja função principal é a diversão à custa dos outros. É engraçado que assim seja, aliás aquela gente deve ir todos os dias para casa com um sorriso de orelha de orelha (o que também não é inédito, alguns até apresentam telejornais assim... no verdadeiro sentido do termo...). Não é que eu tenha algo contra os nossos amigos que fazem os cálculos todos certinhos no que toca às previsões metereológicas... mas digam-me lá se isto não é verdade? Frequentemente, pelos menos nos últimos anos, a Protecção Civil (conspirando com os meteo-boys, obviamente) avisa-nos de que se esperam uns temporais imensos, que se devem fechar as janelas, que não se deve andar na rua... Enfim... Uma panóplia de declarações alarmistas. Ora... nós vamos todos para casa, trancamo-nos que nem uns anormais, quais habitantes de um Inverno nuclear, e quando damos por isso, vemos que não aconteceu nada!!! Às vezes nem sequer chove... Não seria mais simples eles serem honestos... e co

Sexta-feira 13

Olá! Então bem-vindos a mais um dia do azar... Bem... Se calhar dá azar falar do azar! Ora bolas... Mas agora já tenho o gato preto na fotografia... E já escrevi um título comprometedor para o texto. Sim senhor, arranjei a bonita... Espero que esta história do azar em dias destes seja mesmo fictícia, senão já fiz asneira! Mas, apesar de tudo... é uma sexta-feira como outra qualquer. Ai!!!!! Desculpem... Foi um quadro que me caiu em cima, quem diria que estas coisas podem acontecer??? Vou só ali buscar umas bolachas e já venho ter com vocês... Irra que há gente com azar!!! Não é que me espalhei ao comprido no chão da cozinha. Má ideia a de quem não faz pisos anti-derrapantes... Bem, é melhor deixar-vos por agora, porque não vos quero dar mala suerte... não sejam vocês supersticiosos ou assim... (há gente coitada que tem de fazer anos no dia do azar... beijinhos para a minha amiga AIM, afinal... a foto é com um gato e tudo!!!)

Momentos

Um barco desliza levemente marina dentro... O bar fecha as suas portas, porque o sol já se foi embora e era o último cliente... Ando mais um pouco e decido-me, vou seguir até ao fim deste pontão! Até parece que há uma grande dificuldade!? Mesmo se as águas estivessem agitadas aqui ao lado, parece que o pôr-do-sol no mar do Norte acalma tudo o que houver para acalmar. E até o que não há... Chego ao farol que ilumina o lusco-fusco aos eternos navegantes e olho o infinito no horizonte... se calhar não tão infinito, porque as luzes de uma outra ilha se mostram lá bem longe! Volto para trás... também está na altura de voltar a fazer ligação à terra. Percorro a rua principal, sinto o som das televisões nas pitorescas casas que me rodeiam, e continuo até à sua bifurcação. E aí deleito-me com um bife que parece que foi feito para os deuses. Abençoadas vacas, agora já percebo porque é que os indianos as idolatram. Só pecam por não lhes darem uma trincadinha. E este sítio também pare

O vírus!

Por estes dias o vírus anda a fazer das suas... Nunca pára quieto o raio do catraio... Devem ter visto nas notícias do que estou a falar: do vírus da gripe das aves! Pobres das galinhas, agora até elas ficam loucas... Se bem que não vejo como completamente espatafúrdia a ideia de ver uma galinha a correr e aos saltos! E galos a acelerar em espirais intermináveis. Ao fim ao cabo, o que estes vírus fazem nos animais é tornar reais cenas dos desenhos animados. Aliás, aquele vírus que ataca os coiotes e os faz levar frequentemente com bigornas na cabeça... é conhecido de toda a comunidade científica. Claro que estes vírus não têm graça nenhuma quando chegam aos humanos, porque nao vemos um humano que apanhou gripe a correr em espirais ou a levar com bigornas na cabeça. E se virem... isso não é do vírus... garanto-vos eu... chama-se problema mental e também há gente que ganha a vida a tratar disso! Por último, o mal maior dos vírus é chatearem a cabeça aos estudantes de Medicina n

A arte de ser bem assaltado...

Não tem nada que enganar! Para aqueles que não sabem, é muito simples... É só ir na rua... A pensar na vossa vidinha... E de repente aparece alguém que também se interessa nesse momento pela vossa vidinha. Pelo menos pela parte material da mesma! Depois... é tipo surf... basta apanhar a onda e deixar ir. Se tiverem um bom sprint... têm a hipótese "fuga". Geralmente... não é pior se fizerem bem os cálculos! É que também há amigos do alheio que têm um bom sprint. Não se esqueçam que as crianças na Cova da Moura e locais congéneres, ganham desde cedo o hábito de correr. Seja para fugir de pancada certa dos pais, seja para que o segurança não os apanhe... Enfim, um sem fim de provas de atletismo que os torna campeões dos 100Ms. Se a corrida não é o vosso forte, há sempre a impecável atitude do "faz o corpo leve". Mas muito leve não... senão ainda se podem aleijar... e eu não quero ser responsabilizado. Ah! Podem sempre frequentar um daqueles cursos óptimos

Eu cá não queria...

Foi dado o nome de Eusébio a um novo avião da TAP. A novidade é que... o "Pantera Negra" é a primeira personalidade portuguesa a ver o seu nome dado a uma aeronave, ainda em vida... Pois é! Isso mesmo que vocês estão a pensar... não era eu que queria estar colocado par a par com uma data de indivíduos simpáticos e grandiosos, mas ocupantes do jardim das tabuletas. Mas isto também hoje em dia... Já estamos por tudo... Depois de ter visto a apresentação do último livro do Harry Potter, no Panteão Nacional, com todos mascarados de aprendizes de feiticeiro... só espero pelo anúncio do próximo campeonato de paintball, no Mosteiro dos Jerónimos! Uma equipa começa atrás do túmulo de Luiz Vaz de Camões e a outra atrás do de Vasco da Gama... Já não há respeito pelas nossas figuras! E Eusébio devia sentir-se ofendido por este atestado de óbito passado a priori pela transportadora aérea portuguesa... ou então não... e sou só eu com os meus little monkeys in the sótão!

A grande pescaria de sexta à noite

Realidade... Imaginação... Como diferenciá-las? Em pessoas normais, não há muito por onde fugir: só a realidade importa! A imaginação é dispensável e geralmente geradora de grandes perturbações. É muito mais fácil pensar que é mentira aquilo que não se consegue imaginar... Porque não parece real, não o é, não existe... Não dou mais tempo de antena hoje às pessoas normais! Embora possam continuar a ler... Não sei se vos vai servir de muito, a menos que abram um bocadinho as palas que estão à frente dos olhos. Como Tim Burton, um verdadeiro não normal, nos pergunta... qual a história mais interessante? A banal, ou aquela que, mesmo que seja um pouco aumentada, dá sal e pimenta? Alegra a história, vai colori-la, dar-lhe substância, abrir-lhe novos horizontes... Acho que não temos de pensar muito para encontrar a resposta a esta pergunta... Talvez o complicado seja a fronteira... Como eu disse ao meu amigo Darko há alguns dias, aliás... Mas não terá de ser por haver frontei

Roendo uma fruta qualquer!

Todas as semelhanças entre a letra que se segue e a de "Porto Côvo" de Rui Veloso são pura coincidência. Mas pelo sim, pelo não, usem a melodia e a métrica dessa música... Senão fica um bocado ridículo o que vem escrito... Um amigo meu diz que também dá para usar a música e a métrica dos "Loucos de Lisboa"... Ele é que é da tuna... E vocês é que sabem.. Eu sou um mero espectador! Roendo uma laranja ali no Jumbo Olhando aquela fila à minha frente, Ouvindo chamar a Vanessa à caixa 13, No calmo improviso de um doente Em baixo um iogurte entornado Ao largo as águas brilham, maravilha E a brisa vai-me pondo enjoado Com o cheiro dos pudins de baunilha Havia gente a mais naquele hiper E a culpa minha é que não era não, Como é que acabei por ir parar Ali, ao lugar da confusão A lua já desceu sobre esta paz E brilha sobre todo este chiqueiro Á volta e enquanto tarde se faz O míudo diz à mãe: Dá cá dinheiro! Havia gente a mais naquele hiper E a

O BUSílis da questão!

Problemas mentais graves são situações que devem ser tratadas! Só que, infelizmente, não existem sequer em Portugal psiquiatras suficientes para resolver este flagelo. Qual será o deficit mental (ou o excesso de actividade, quem sabe?) dos iluminados que, quando está tudo paradíssimo no trânsito, se lembram de utilizar aquela faixa mais à direita, tão agradavelmente livre. E muitos levam estampado na cara (expressões como tromba seriam muito desagradáveis para aparecer no meu blog... além de que eu não tenho especial prazer em ofender os paquidermes...) um sorriso que diz: "Sou mesmo muito bom, eu! Sou o campeão do asfalto, o Einstein do alcatrão!". Na cabeça destes indivíduos, BUS terá decerto um significado diferente, ou então não sabem falar inglês... é sempre uma hipótese a ter em conta... Há ainda outros (estes é que não devem mesmo saber inglês), os que utilizam tanto o OINK! da sua viatura, para os quais BUS é de certeza a abreviatura de BUSine... Sim, isso m

Yellow Lemon Tree

"I wonder how, I wonder why Yesterday you told me 'bout the blue blue sky And all that I can see is just a yellow lemon tree" Fools Garden Fruta interessante, este citrino! Tão depressa adorado, como odiado... O verdadeiro Camões dos tempos modernos! Confessem... quem é que não adora uma limonada fresquinha no Verão? (quem não gosta, faz favor de não de se pronunciar... uma linha de raciocínio quebrada pode ter consequências muy graves...) Bem bom, não é verdade? Principalmente se a companhia for boa e o sol fizer os seus raios passar por aquelas pedrinhas de gelo que fazem o copo suar... E o limão no bife acabadinho de fazer? Também é de morte... ok, má expressão... é, não de morte, mas sim de vida, afinal sabe tão bem! E o saborzinho da casquinha de limão no arroz doce... Aiii... é melhor eu parar, senão deixo este texto a meio e piro-me para a República Dominicana, com uma taça de arroz doce debaixo do braço, e uma rápida passagem pelo talho da es

A capital de um país chamado O Meu Coração

Acordo! Rapidamente estou pronto e saio pela porta do hotel. Brrrrrr! Gelo! É como se corresse um glaciar por esta 7th Avenue abaixo... Não há roupa que chegue! Desço até à esquina e ali está a minha salvação. Abençoada bancadinha com um indiano (ou paquistanês, ou birmanês, ou whatever...), de onde emana o cheiro viciante do café da manhã. Peço o meu Donnut e o meu Hot Chocolate... e estes vão comigo descer a avenida! Lá ao fundo, mais minuto, menos minuto, chega-se ao sítio onde o que foi já era, mas também onde o que foi ainda é, pois permanece lá... que mais não seja, no espírito de quem ali passa todos os dias... e mesmo no de quem não passa, mas é como se passasse. Mais umas voltinhas, mais umas bagatelas chinesas, e pelo meio da agitação financeira pré-almoço, lá chego ao Pier para me sentar numa esplanada e saborear marisco com Brooklyn do outro lado do East (para os alternativos, também é um programa digno comer gomas no banquinho da varanda no shopping center do Pie

Mistério na Linha de Sintra

Confesso que já não ponho os pés num comboio da linha de Sintra vai para um ano ou algo do género... Mas isso não impede que sempre tenha ficado por resolver, pelo menos na minha cabeça, o grande mistério da Linha de Sintra. Um dia entrei no dito comboio, passando antes pela arabesca estação do Rossio, e lá me sentei numa daquelas máquinas, agora todas jeitosas, climatizadas e tudo, melhores que a casa de muita gente (por isso é que se calhar alguns lá adormecem... ou então não). Mas continuando... o maquinista lá encarrila pelo túnel e o meu espanto começa sensivelmente a meio do túnel, quando ouço o anúncio da estação seguinte. Primeiro ainda me assustei e olhei para trás! Estariam a oferecer-me favores sexuais por ir num túnel escuro...? O tom de voz fazia-me pensar nisso, mas não... não era o caso! A voz em causa era mesmo a do sistema do comboio para anunciar a estação seguinte. Por amor de Deus, pensei eu! E é mesmo caso para pensar... Quem é que no seu real juízo, se l

E se o X quer ser cá da malta...

Flagelo dos tempos modernos! Qualquer jantar de universitários ou pré-universitários ou pré-pré-univ... já perceberam a ideia, não é? A dado momento desata tudo, qual pintassilgo colectivo, a cantar: "E seeeee o X quer ser cá da maaaalta, tem de bebeeeer esseeee copoooo até ao fim, até ao fiiiiiiimmmm!" Meus amigos... o que é isto? Será que cada jantar desses é uma reunião de futuros "liverless" (os Sem-Fígado em português)? É que eu até adoro sangria, mas quando começo a ouvir tais cânticos... parece que tenho vontade de chorar... Quem quer ser cá da malta? Qual malta? A malta que, a meio do jantar, só sabe olhar seja para quem for e dizer: "Iccc... Eu... iccc... acho... iiicc... que tu, pá.... iccc... és mesmo porreiiii(c)ro....". E depois quem não bebe... fica com a vida arruinada. Sempre que for a passar na rua, vai apanhar do ar palavras como..."Lá vai aquele! Não sabes??? Ele não bebe..iihihihihihi!!!" Enfim, já era tempo de a