Avançar para o conteúdo principal

O BUSílis da questão!



Problemas mentais graves são situações que devem ser tratadas! Só que, infelizmente, não existem sequer em Portugal psiquiatras suficientes para resolver este flagelo.

Qual será o deficit mental (ou o excesso de actividade, quem sabe?) dos iluminados que, quando está tudo paradíssimo no trânsito, se lembram de utilizar aquela faixa mais à direita, tão agradavelmente livre. E muitos levam estampado na cara (expressões como tromba seriam muito desagradáveis para aparecer no meu blog... além de que eu não tenho especial prazer em ofender os paquidermes...) um sorriso que diz: "Sou mesmo muito bom, eu! Sou o campeão do asfalto, o Einstein do alcatrão!". Na cabeça destes indivíduos, BUS terá decerto um significado diferente, ou então não sabem falar inglês... é sempre uma hipótese a ter em conta...

Há ainda outros (estes é que não devem mesmo saber inglês), os que utilizam tanto o OINK! da sua viatura, para os quais BUS é de certeza a abreviatura de BUSine... Sim, isso mesmo que vocês estão a pensar... nem sequer sabem que o verbo é com "Z"...

E assim, tanto uns como outros, tornam os engarrafamentos matinais, que por si só já são tão facilmente suportáveis, uma situação de pirar da cabeça. E não queremos isso... porque se enlouquecermos os condutores normais... dentro de alguns anos vamos ver as três faixas da esquerda às moscas (passam a ser as faixas buzzzzzzzzzz... sim, eu sei que esta não teve muita graça, mas foi mais forte do que eu), enquanto a faixa BUS da direita comporta uma fila interminável de carros, em que vão todos a buzinar.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap

Reset

00:00 Os números piscavam a vermelho no fundo escuro. O escuro era da noite por fora, por dentro a culpa não era da noite. Ou então era de noite também por dentro. Dentro da cabeça uma pulsação contínua, um incessante martelar, uma inequívoca prova de vida e um considerável incentivo à morte. O dia rodava dentro da caixa craniana a uma velocidade superior àquela com que camisolas, calças e roupa interior dançam dentro da máquina de lavar roupa. As ideias misturavam-se de tal modo que apenas se conseguia lembrar da receita de um bolo. As preocupações de ontem a fazer de farinha, o que de novo aconteceu nesse dia mascarado de fermento, todos os planos para amanhã e depois com cara de ovos acabados de deslizar casca fora. E a vida, essa batedeira eléctrica de último modelo, a tratar de misturar tudo com a pressa de quem tem fome e gulodice. Sorriu no escuro e sentiu felicidade por sentir os músculos da face a relaxar. Uma das melhores coisas que o sorriso tem é a capacidade de pôr as