cheira-me que os inventores do prémio nobel tinham as prioridades erradas. médicos, físicos, químicos, economistas, escritores, sim senhor, tudo muito importante e tudo grandes génios, mas peçam a cada um dos vencedores para passar uma camisa a ferro e eu logo vos digo quem é o génio na sala.
não há volta a dar, ao oitavo vídeo no youtube a tarefa parece simples. qual astronauta pronto a pousar em marte, ponho água, ligo o ferro, rodo o manípulo até ao algodão, tudo parece estar a correr como os vídeos prometiam e muito lentamente o grande momento aproxima-se. passado o colarinho avançamos para a parte da frente e aí tudo se começa a complicar. "houston, we have a problem". são dois ou três vincos, não parece nada por aí além. que botão é este? vapor? deve ser boa ideia. hm, em vez de vapor sai uma espécie de areia e agora a camisa está cheia de pintas. ah, o quê, tem de se limpar o sistema de ferro porque acumula resíduos? de repente a central de chernobyl ao pé disto parece um brinquedo...
o major tom lá continua a sua tarefa, a camisa acaba melhor do que começou, sarapintalgado de resíduos à parte, mas chega sempre ao fim de uma singela camisa com a certeza de que este é um pequeno passo para o major tom mas um grande passo no respeito por quem engoma.
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