sei que ainda não sabes, porque ainda não tens idade para saber, mas há mais de trinta anos que me questiono sobre o que é a felicidade e como encontrar o mapa para lá chegar .
procurei nos bancos de jardim, nos bancos da faculdade, desde casa até ao outro lado do mundo, de polo a polo, e nunca encontrei quem a conseguisse definir para mim nem quem soubesse que travessas tens de cruzar para dar de caras com o tal mapa .
sempre me pareceu que provavelmente a vais encontrar nas pequenas coisas, mais do que nas grandes . vais deparar com um mundo em que cada vez menos se liga ao que quer que seja e que se acha que ter é ser, que ter é saber, ignorando que um sorriso vale mais que estofos de pele e mãos entrelaçadas ao pôr-do-sol batem um relógio que reage ao toque e fala contigo .
soube finalmente há vinte e seis dias o que é a verdadeira felicidade e sei desde há vinte seis dias o que é verdadeiramente o medo . nunca pensei ir descobrir o que eram ambos quase ao mesmo tempo, tão entrelaçados como aquelas mãos ao pôr-do-sol de que te falei acima . fizeste-me e fazes-me entender uma faceta do amor que, por mais que me a vendessem, jamais pensei existir, e agora sinto o que é faltar-me o ar, não pelos meus pulmões, que espero que estejam em quase óptimo estado, mas por sentir cada respiração acelerada tua como o mundo a fugir-me debaixo dos pés .
sei, sinto e espero, que, daqui a uns anos, poucos ou muitos, gozes comigo, com o meu medo, com a minha excessiva preocupação, com a minha quase queda da cadeira de cientista para usar firmemente o chapéu de progenitor . onde estás agora, a crescer depressa e a respirar ainda mais depressa, a melhor mãe do mundo não te larga um segundo, com uma perseverança como já não se faz . o que me tranquiliza é que tens esses genes e concentras-te em ser valente em vez de ter medo ou preocupação .
ainda bem que assim é . terás muito tempo para te sentares ao meu lado, num banco de jardim, me dares a mão, e juntos tentarmos desvendar o que é a felicidade e como encontrar o mapa para lá chegar .
procurei nos bancos de jardim, nos bancos da faculdade, desde casa até ao outro lado do mundo, de polo a polo, e nunca encontrei quem a conseguisse definir para mim nem quem soubesse que travessas tens de cruzar para dar de caras com o tal mapa .
sempre me pareceu que provavelmente a vais encontrar nas pequenas coisas, mais do que nas grandes . vais deparar com um mundo em que cada vez menos se liga ao que quer que seja e que se acha que ter é ser, que ter é saber, ignorando que um sorriso vale mais que estofos de pele e mãos entrelaçadas ao pôr-do-sol batem um relógio que reage ao toque e fala contigo .
soube finalmente há vinte e seis dias o que é a verdadeira felicidade e sei desde há vinte seis dias o que é verdadeiramente o medo . nunca pensei ir descobrir o que eram ambos quase ao mesmo tempo, tão entrelaçados como aquelas mãos ao pôr-do-sol de que te falei acima . fizeste-me e fazes-me entender uma faceta do amor que, por mais que me a vendessem, jamais pensei existir, e agora sinto o que é faltar-me o ar, não pelos meus pulmões, que espero que estejam em quase óptimo estado, mas por sentir cada respiração acelerada tua como o mundo a fugir-me debaixo dos pés .
sei, sinto e espero, que, daqui a uns anos, poucos ou muitos, gozes comigo, com o meu medo, com a minha excessiva preocupação, com a minha quase queda da cadeira de cientista para usar firmemente o chapéu de progenitor . onde estás agora, a crescer depressa e a respirar ainda mais depressa, a melhor mãe do mundo não te larga um segundo, com uma perseverança como já não se faz . o que me tranquiliza é que tens esses genes e concentras-te em ser valente em vez de ter medo ou preocupação .
ainda bem que assim é . terás muito tempo para te sentares ao meu lado, num banco de jardim, me dares a mão, e juntos tentarmos desvendar o que é a felicidade e como encontrar o mapa para lá chegar .
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