Avançar para o conteúdo principal

Carraspilheira de Cima a concelho!



Carraspilheira de Cima exige a subida a concelho! A cidade... quer dizer... vila... cof cof... aldeia... bem, na verdade, é como quem diz... o agregado populacional... pronto, confesso... a Tia Maria de Carraspilheira de Cima, única habitante da terra, exige que a mesma seja designada concelho.

Como justificações plenamente válidas para esta reivindicação, a Tia Maria referiu ao Oranginalidade que "Carraspilheira é munto lindo, de maneira que debia ser cuncelho, queremos ber-nos libres de Freixo-de-Espada-à-Cinta". Segundo informação colhida pela nossa seita, o facto de a Tia Maria se exprimir na primeira pessoa do plural está fortemente relacionado com o facto de considerar parte integrante do seu quotidiano uma cabra, duas galinhas e um perú, que alegremente correm em círculos em torno da sua casa. Além destes, a Tia Maria considerará como parte integrante da população de Carraspilheira um sobrinho seu que vai lá de 3 em 3 anos, mas mais para ir buscar chouriça e paio.

Contactámos as autoridades locais e a GNR de Freixo-de-Espada-à-Cinta, e todos se manifestam gravemente preocupados com a situação, visto existir o rumor de que a Tia Maria ameaça bloquear a estrada que vem de Carraspilheira de Cima, impedindo desse modo a passagem de um carregamento de chouriças da sua casa para Freixo.

(Soubemos ainda que a Tia Maria ponderou vir a Lisboa num 10 de Junho protestar contra a situação enquanto se cantasse o hino nacional... mas achou que isso já seria demasiado baixo e anti-patriota)

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga...

pedras

acho muito simpático da parte do fernando guardar todas as pedras do caminho para um dia construir um castelo, mas aqueles de nós que as têm nos rins apreciavam outro tipo de eficácia diferente de apenas contemplá-las durante o passeio diário para abater barriga. com tanto heterónimo ao barulho, pasmo-me que o fernando, pessoa de bem, não tenha dado vida a um ente que se tornasse urologista e arranjasse maneira de ajudar a prevenir várias noites em posição fetal a namorar com o chão frio da casa de banho. diz o povo que as cólicas renais são piores que as dores de parto, mas o povo não pensa no facto de quase metade da população não poder atestar essa comparação. é provável que seja o povo feminino, e esse sim pode saber das duas, como sabe de tudo o resto, sempre em demasia, que o conhecimento verteu todo para o segundo cromossoma x. enquanto um brufen beija um ben-u-ron e abraça outro, vou continuar aqui no meu canto, meio revoltado com o fernando, enquanto pesquiso qual o valor da p...

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap...