tenho para mim que temos de ser mais drásticos nas medidas coercivas para controlar as resoluções de ano novo.
a trinta e um de dezembro de cada ano vejo toda a gente a prometer que vai perder peso, que vai trabalhar e concentrar-se mais, e que vai fazer tudo e mais um par de botas para ter um ano melhor. trezentos e sessenta e cinco dias depois geralmente leio o mesmo, o que me faz acreditar que, das duas umas, ou isto é por ciclos (e as resoluções funcionam para os primeiros seis meses e vão ao ar nos seis seguintes) ou então a humanidade é dotada de uma espectacular capacidade de prometer que vai fazer coisas mas de um terrível deficit de vontade slash concentração para acompanhar tanto wishful thinking. (slash como em "barra", não como em guitarrista dos guns n' roses)
várias coisas poderiam ser feitas para melhorar o prognóstico das resoluções de ano novo. calma. sei que por momentos acharam que ia sugerir aumentar mais dois ou três impostos e reduzir-vos os salários se não cumprissem os pressupostos a que se propõem (raramente uma expressão com tantos P's foi usada na blogosfera), mas a verdade é que deixo essa "criatividade" para outros.
a minha ideia passa por cada pessoa arranjar um anão, vesti-lo de cabedal justo da cabeça aos pés e dar-lhe um chicote. ele andaria atrás de cada um de vocês e chicotear-vos-ia (dois hífens também é raro aparecerem, este blog é melhor que a wikipédia) cada vez que não estivessem a cumprir a promessa. já sei. alguns estão a achar que esta ideia é demasiado kinky. nesse caso podem sempre substituir o anão por um marreco, se se sentem mais confortáveis.
tenham um ano feliz e daqui a um ano contem-me se resultou.
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