tempo perdido é uma coisa que não existe. porque ele não se perde, quando muito consome-se. o que há é boas e más formas de utilizar o tempo que temos, esse que varia tanto, e que chega em demasia a uns e tanto escasseia para outros.
um dos erros mais frequentemente cometidos é chorar a má utilização do tempo no passado. só esse tempo de lamento já é mais tempo mal gasto, por isso é sempre boa ideia sair da bola de neve quanto antes (não quero arriscar ver-vos no fundo do vale enrolados numa esfera com milhares de ramos de árvore, penso sempre no vosso bem).
uma das principais resoluções que fiz, ainda bem pequeno, foi prometer a mim mesmo que ia aprender pelo menos uma coisa nova por dia durante o resto da minha vida. sendo que podem estender este conceito aos vossos âmbitos profissionais, pessoais ou metafísicos, oportunidades não faltam. o princípio está lá para tentar impedir que caia no marasmo. e mesmo nos dias em que o conhecimento de algo de novo parece não poder chegar de lado nenhum há formas de o contornar. perguntem a alguém qual foi o momento da sua vida em que se sentiu mais feliz. perguntem a um agricultor se este ano foi um ano bom para as colheitas e porquê. perguntem a um enólogo porque é que a reserva deste ano é tão especial, há quanto tempo aquele terreno aluga os seus grãos à vinha, por quantas chuvas e geadas passaram aquelas uvas que agora dançam do copo para a boca.
vejo parte do mundo preocupada, e com muita razão, por nos estarmos a tornar couch potatoes (batatas de sofá, vá, vulgo "procrastinar no sofá dias a fio"), e com o impacto que isso tem na nossa saúde física, mas preocupa-me ainda mais a batatização da nossa vontade de conhecer e aprender. durante milhares de anos houve tanta vontade de aprender mais e mais e hoje em dia apresentam-nos um mundo cujo objectivo principal é estupidificar as nossas ambições de vida e tornar-nos seres cada vez mais passivos que tudo aceitam e nada questionam. vejam lá isso, para bem de todos nós.
um dos erros mais frequentemente cometidos é chorar a má utilização do tempo no passado. só esse tempo de lamento já é mais tempo mal gasto, por isso é sempre boa ideia sair da bola de neve quanto antes (não quero arriscar ver-vos no fundo do vale enrolados numa esfera com milhares de ramos de árvore, penso sempre no vosso bem).
uma das principais resoluções que fiz, ainda bem pequeno, foi prometer a mim mesmo que ia aprender pelo menos uma coisa nova por dia durante o resto da minha vida. sendo que podem estender este conceito aos vossos âmbitos profissionais, pessoais ou metafísicos, oportunidades não faltam. o princípio está lá para tentar impedir que caia no marasmo. e mesmo nos dias em que o conhecimento de algo de novo parece não poder chegar de lado nenhum há formas de o contornar. perguntem a alguém qual foi o momento da sua vida em que se sentiu mais feliz. perguntem a um agricultor se este ano foi um ano bom para as colheitas e porquê. perguntem a um enólogo porque é que a reserva deste ano é tão especial, há quanto tempo aquele terreno aluga os seus grãos à vinha, por quantas chuvas e geadas passaram aquelas uvas que agora dançam do copo para a boca.
vejo parte do mundo preocupada, e com muita razão, por nos estarmos a tornar couch potatoes (batatas de sofá, vá, vulgo "procrastinar no sofá dias a fio"), e com o impacto que isso tem na nossa saúde física, mas preocupa-me ainda mais a batatização da nossa vontade de conhecer e aprender. durante milhares de anos houve tanta vontade de aprender mais e mais e hoje em dia apresentam-nos um mundo cujo objectivo principal é estupidificar as nossas ambições de vida e tornar-nos seres cada vez mais passivos que tudo aceitam e nada questionam. vejam lá isso, para bem de todos nós.
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