Quando há uma mudança de governo, acontece algo que sempre me fascinou (e não obrigatoriamente pela positiva), que se prende com a extinção de determinados ministérios e a criação de outros.
Esta remodelação orgânica é, a meu ver, mais um factor de entrave ao desenvolvimento do nosso país, pois muito raramente se retiram daí grandes vantagens. No entanto, dentro dessa dinâmica, se eu fosse eleito Primeiro-Ministro, julgo que a primeira pasta nova que eu criaria seria o Ministério do Bom Senso.
A função do titular desta pasta seria controlar o bom senso dos seus colegas ministros. Pois... isso mesmo... seria o ministro com mais trabalho e também aquele que teria menos sucesso. Mas se conseguisse sequer aumentar em 2 ou 3 % o bom senso das decisões que são tomadas por aqueles que nos governam (decisões essas quase invariavelmente mal tomadas nos últimos séculos) já se retiraria daí alguma vantagem.
O pior é que esse ministro teria de obedecer a uma característica fundamental... o bom senso! E onde é que eu vou arranjar um político assim?
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