O pão e o queijo sempre viveram juntos. Muitos comentavam a sua relação e davam diversos palpites sobre o futuro da mesma.
Como por exemplo esta conversa que consegui interceptar entre o esparguete, que será conhecido no diálogo como E e a manteiga, representada por M.
M: Estou-lhe a dizer... andou na má vida até às tantas e quando voltou para casa nem sequer conseguia fazer o oito!
E: Ó dona Manteiga, isso não me parece nada de alguém da compostura do pão... Não devia estar para aí a tratar o homem como se ele tivesse bolor. Até porque lembre-se que a acusaram de se atirar a ele.
M: Sabe que isso não era verdade!!! Eu sou muito fiel ao bife e não o trocava pelo pão. O senhor é que se põe para aí a enrolar a conversa... e não tem um bocadinho de pena do queijo, que até gosta tanto de se meter consigo...
E: Mas eu não dou para esses lados... Mas mesmo assim faz-me pena se realmente o homem se andou a embebedar até tão tarde...
M: Pois é! Mas foi o que se passou...
E: Imagino quando chegou a casa...
M: Nem queira imaginar... umas horas daquelas e o queijo... o queijo ralado...
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