A dúvida que eu colocava a mim próprio: como é que vou sobreviver em 2005 sem estrear um novo episódio de Kill Bill? Tive a resposta pela mão de Robert Rodriguez, Frank Miller, e do realizador convidado Quentin Tarantino (pois claro está, tinha de aparecer...).
Sin City não é um filme, é uma ode ao cinema, ao argumento, à fotografia, à criatividade. O ritmo do filme é impressionante, saímos do filme quase cansados, tal é a densidade da história e a riqueza das imagens.
Os elementos essenciais sobressaem do preto e branco que domina no filme, o elenco é simplesmente fabuloso (o que às vezes é mau, mas desta vez não é de todo o caso). Os pormenores são tão impressionantes como os pormaiores. Não quero avançar mais, para não vos tirar o prazer do melhor filme do ano até agora.
Percebe-se porque é que pérolas como esta raramente chegam aos Óscares, não são filmes de massa... muitos vão sair de lá a detestar o filme, principalmente pela sua violência contínua e a roçar os limites do brutal. Quanto a mim... aprovadíssimo!
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