Mais uma vez fomos confrontados através da comunicação social com um caso dramático da morte de um jovem desportista. Este ainda cinco anos mais novo. Estas notícias são verdadeiras "bombas" na nossa reflexão... Para os que praticam desporto e têm a idade próxima da destes atletas, como é o meu caso... para os pais de quem pratica desporto e que têm filhos destas idades... para os avós, para os amigos, enfim...
Também é verdade que não podemos ter pena só nestes casos. Temos de nos lembrar que diariamente morrem pessoas, e algumas jovens, nos nossos hospitais, com as mais diversas patologias. A primeira vez que fui fazer banco (de Urgência, entenda-se), passados cinco minutos, passava no corredor uma maca com um doente acabado de morrer... entretanto nos cuidados intensivos (ou Serviço de Observação, como preferirem) cerca de dez pessoas debatiam-se entre a vida e a morte, monitorizadas por todos os aparelhos e mais alguns. A minha presença no mundo da saúde/doença faz-me ter uma perspectiva algo diferente da maioria da população no que toca a estas questões, mas não é por isso que elas me chocam menos.
Afinal, acho que somos todos vulneráveis ao que é mediático e nos entra pela casa dentro sem pedir autorização...
Que descanse em paz o jovem atleta do Benfica, assim como as outras pessoas que morreram ontem no Hospital Curry Cabral (que é aquele em que eu já fiz mais bancos) e nos outros hospitais portugueses e do mundo...
(quis a ironia do destino que esta fotografia a que dei o título de "Bomba Atómica" tivesse sido tirada por mim, estando o sol "bombástico" situado precisamente no sítio do campo do Sport Lisboa e Olivais, onde o Bruno Baião teve o seu colapso fatal...)
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