Avançar para o conteúdo principal

Campanha, campanha...

Aqui estão boas novas da nossa demarche eleitoral durante o dia de hoje:

Moscovo, A Praça Vermelha tornada Laranja!

Grande magote de gente acolheu ao centro nevrálgico da ex-União Soviética para nos ouvir discursar. Um belo fogo de artifício terminou em grande a nossa presença no local. Um moscovita confessou à comunicação social "Nós gostár muntó dr Oranginálidade, ser muntó bom para todó povo russo, e ajudár muntó nós na Inverno, quando estar frio. Nós ler Oranginalidade e aquecér logo, de tanta gargalhada. Jé niem é préciso vodka!"


Paris, la belle Oranginalité

Foi do primeiro patamar da Torre Eiffel que discursámos para um Champ Cinq-de-Mars repleto de parisienses, que entraram em delírio com as nossas palavras. Disse uma senhora francesa "Esse blogue é marravilhosu, e este ambiênti ici na nôtre cité está marravilhosô, até me faz lembrarre quando la France a gagné la Coupe do Mundô!"


Brasil, Brasil

Foram horas e horas de dança e muitas caipirinhas à mistura. No final, ficou a alegria das pessoas e a garantia de que todo o povo brasileiro nos apoio. Aliás, Gilberto Gil afirmou "Esse blog aí é uma grande pédrada no charco, e vem unir ainda mais esses dois países irmãos! Ispero qui todos votem neile!"


Até ficaram com os olhos em bico!

"Malavilhoso, adolei este disculso" foram as palavras da senhora Xin Lei Tin acerca da nossa acção de campanha na Grande Muralha da China. Fomos ali para sermos vistos até da Lua. Prometemos dragões, prometemos biciletas, prometemos arroz! E todos ficaram contentes.

E o meu caro eleitor? Do que é que está à espera? Ainda não FOI VOTAR?

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap

Reset

00:00 Os números piscavam a vermelho no fundo escuro. O escuro era da noite por fora, por dentro a culpa não era da noite. Ou então era de noite também por dentro. Dentro da cabeça uma pulsação contínua, um incessante martelar, uma inequívoca prova de vida e um considerável incentivo à morte. O dia rodava dentro da caixa craniana a uma velocidade superior àquela com que camisolas, calças e roupa interior dançam dentro da máquina de lavar roupa. As ideias misturavam-se de tal modo que apenas se conseguia lembrar da receita de um bolo. As preocupações de ontem a fazer de farinha, o que de novo aconteceu nesse dia mascarado de fermento, todos os planos para amanhã e depois com cara de ovos acabados de deslizar casca fora. E a vida, essa batedeira eléctrica de último modelo, a tratar de misturar tudo com a pressa de quem tem fome e gulodice. Sorriu no escuro e sentiu felicidade por sentir os músculos da face a relaxar. Uma das melhores coisas que o sorriso tem é a capacidade de pôr as