Avançar para o conteúdo principal

Capitão Planeta...



Não consigo precisar o ano da escolinha que eu frequentava quando passou na tv portuguesa a bela série de animação ‘Captain Planet’. De certeza que muitos se lembram deste nosso herói cujo arqui-rival era a malvada poluição.

Bem, mas o que o Oranginalidade descobriu é que esta não foi mais que uma maquiavélica máquina de propaganda política que tem por fim último o domínio total e absoluto do Mundo!
Ora senão, atentem nos seguintes pormenores:
Ponto 1 – Qualquer herói que se preze tem sempre uma companheira, o nosso amigo Super-Homem tinha a Lois Lane, o Homem Aranha a Jane, o Tarzan a Jane (hmm esta rapariga tinha uma certa queda para o reino animal…), etc.. Ora, nunca ninguém em circunstância alguma viu o CP com uma amiga especial, nem sequer numa noite de farra na ‘disco nigth’ a tentar engatar umas moças.
Ponto 2 – Se bem estão lembrados, sempre que era necessário convocar o CP os 5 jovens (3 rapazes e 2 raparigas se não me falha a memória) que usavam um anel (sim, os rapazes também!!!) gritavam com convicção o nome do elemento que o seu anel representava:

EARTH
FIRE
WIND
WATER
Heart

Heartheart… mas que vozinha mais… mais… mais ‘sensível’ digamos assim. Então estão ali todos cheios de pujança a chamar pelo capitão e aquele rapazola sai-se com um heart sem vigor nem nada! Quer dizer se ainda fosse uma das raparigas ainda vá, mas bolas era um dos moços!

Foi assim através destas mensagens subliminares que o CP foi penetrando nas cabeças das criancinhas inocentes (hmm… má escolha de palavras… vá, não sejam mauzinhos, o mal está em quem ouve, não em quem diz) e preparando terreno para o seu ataque final, que já está em marcha aqui mesmo em Portugal!
Se não acreditam, pensem lá bem… ambiente… pessoas assim ‘sensíveis’…

p.s.: Este post não tem qualquer intenção de toldar o vosso pensamento político, ou induzir-vos na vossa intenção de voto. Para quaisquer reclamações dirija-se ao seu médico ou farmacêutico.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga...

pedras

acho muito simpático da parte do fernando guardar todas as pedras do caminho para um dia construir um castelo, mas aqueles de nós que as têm nos rins apreciavam outro tipo de eficácia diferente de apenas contemplá-las durante o passeio diário para abater barriga. com tanto heterónimo ao barulho, pasmo-me que o fernando, pessoa de bem, não tenha dado vida a um ente que se tornasse urologista e arranjasse maneira de ajudar a prevenir várias noites em posição fetal a namorar com o chão frio da casa de banho. diz o povo que as cólicas renais são piores que as dores de parto, mas o povo não pensa no facto de quase metade da população não poder atestar essa comparação. é provável que seja o povo feminino, e esse sim pode saber das duas, como sabe de tudo o resto, sempre em demasia, que o conhecimento verteu todo para o segundo cromossoma x. enquanto um brufen beija um ben-u-ron e abraça outro, vou continuar aqui no meu canto, meio revoltado com o fernando, enquanto pesquiso qual o valor da p...

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap...