Avançar para o conteúdo principal

Avionices!



Cada vez se confirma mais a minha ideia de que há uma conspiração montada contra mim na indústria aérea... São tantos os pontos em que sou violentamente discriminado, que não pode ser só a minha imaginação a funcionar...

1 - Apito sempre! Seja das chaves, das moedas, do telemóvel, dos sapatos... Nunca consigo passar naquela casa de banho portátil sem paredes sem que o polícia me faça cara de mau, me grunha qualquer coisa que nunca entendo e me faça voltar para trás... É que podia ser sempre a mesma coisa... Mas não! Vai variando que é mais engraçado.

2 - Vem a hora da refeição e é muito frequente que em Económica, o meu lugar seja precisamente dos últimos a ser servidos... a meio ou no fim do avião. Ou seja, mesmo quando há escolha, para mim não existe tal palavra... O que se traduz invariavelmente numa palavra: frango! Não sei que relações é que a indústria do frango tem com a máfia siciliana, as tríades chinesas, os barões da droga colombianos ou os grupos terroristas árabes, mas a verdade é que no avião a refeição tem de ser sempre frango! Seja o avião americano, francês, português, egípcio... enfim... frango e mais frango. Dá-me ideia que a única vez que não vi frango foi num vôo interno do Hawaii... aí era suminho de papaia e ananás... isso sim!!!

3 - Em cima de eu detestar comida de avião, há sempre um ingrediente que a torna mais agradável. É que... mesmo nos vôos em que quase não há turbulência... a pouca que há vem sempre à hora da refeição!!! O que só facilita uma tarefa por si tão agradável... Para esta última eu tenho uma teoria: acho que a esta hora o piloto e o co-piloto se estão a empaturrar o que explica a agitação... Ah! Claro... E o auto-piloto também está a almoçar, tem uma caixinha a ferver como os outros...

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga...

pedras

acho muito simpático da parte do fernando guardar todas as pedras do caminho para um dia construir um castelo, mas aqueles de nós que as têm nos rins apreciavam outro tipo de eficácia diferente de apenas contemplá-las durante o passeio diário para abater barriga. com tanto heterónimo ao barulho, pasmo-me que o fernando, pessoa de bem, não tenha dado vida a um ente que se tornasse urologista e arranjasse maneira de ajudar a prevenir várias noites em posição fetal a namorar com o chão frio da casa de banho. diz o povo que as cólicas renais são piores que as dores de parto, mas o povo não pensa no facto de quase metade da população não poder atestar essa comparação. é provável que seja o povo feminino, e esse sim pode saber das duas, como sabe de tudo o resto, sempre em demasia, que o conhecimento verteu todo para o segundo cromossoma x. enquanto um brufen beija um ben-u-ron e abraça outro, vou continuar aqui no meu canto, meio revoltado com o fernando, enquanto pesquiso qual o valor da p...

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap...