A adolescência é uma fase problemática para a maioria das pessoas. Esperam-se sempre grandes mudanças no corpo, na personalidade… mas o que tenho reparado (começo a achar que se calhar demorei tempo demais a perceber isto) é que, ao invés de alterações radicais, as nossas características pessoais mantém-se e tornam-se mais definidas.
Aquele menino que, na escola primária, chorava mais do que os outros quando se separava da mãe e nunca queria correr e jogar à bola é no liceu o rapaz “sensível” e pouco sociável que se senta na última fila. A menina de caracóis louros que usava os melhores vestidos e se via rodeada de amiguinhas que a admiravam é hoje a chefe de claque (peço desculpa pelo cliché tão indecentemente copiado dos filmes americanos) que as amigas continuam a admirar/ invejar e que todos os rapazes desejam (bem… talvez não aquele rapaz “sensível” da última fila de que falei há pouco).
Afinal, aqueles psiquiatras e psicólogos de que ouvimos falar (Freud, Piaget…) tinham mesmo razão e a primeira infância é, salvo casos pontuais, determinante no desenvolvimento dos traços mais marcantes da nossa personalidade. Então o que acontece connosco durante todos aqueles anos até à idade adulta? Nada senão o acréscimo de pequenas coisas a uns sólidos alicerces? Pois… parece que sim. Dizem que construímos um superego e aprendemos a interagir melhor em sociedade; que nos esquecemos de alguns instintos, fundamentais para a sobrevivência do indivíduo e da espécie, que vieram connosco da maternidade, e amadurecemos…
Aquele menino que, na escola primária, chorava mais do que os outros quando se separava da mãe e nunca queria correr e jogar à bola é no liceu o rapaz “sensível” e pouco sociável que se senta na última fila. A menina de caracóis louros que usava os melhores vestidos e se via rodeada de amiguinhas que a admiravam é hoje a chefe de claque (peço desculpa pelo cliché tão indecentemente copiado dos filmes americanos) que as amigas continuam a admirar/ invejar e que todos os rapazes desejam (bem… talvez não aquele rapaz “sensível” da última fila de que falei há pouco).
Afinal, aqueles psiquiatras e psicólogos de que ouvimos falar (Freud, Piaget…) tinham mesmo razão e a primeira infância é, salvo casos pontuais, determinante no desenvolvimento dos traços mais marcantes da nossa personalidade. Então o que acontece connosco durante todos aqueles anos até à idade adulta? Nada senão o acréscimo de pequenas coisas a uns sólidos alicerces? Pois… parece que sim. Dizem que construímos um superego e aprendemos a interagir melhor em sociedade; que nos esquecemos de alguns instintos, fundamentais para a sobrevivência do indivíduo e da espécie, que vieram connosco da maternidade, e amadurecemos…
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