Avançar para o conteúdo principal

Feira Curta

Nos dias 26, 27 e 28 de Março decorreu em Lisboa a Feira do Livro Estrangeiro. Pois… podia ter avisado mais cedo mas ainda não escrevia neste blog – como é que ia publicitar o evento? Mesmo eu só soube da sua ocorrência através de um postal free que um amigo fez o favor de apanhar… do chão!

É que estes acontecimentos que têm o mérito de tornar o conhecimento acessível ao grande público são sempre tão bem divulgados e têm uma duração tão longa, não acham? Se se tratasse da Feira de Enchidos do Continente tinha durado uns bons 15 dias… até se esgotar o stock de chouriços de porco preto. Assim, como se vendem clássicos da literatura estrangeira a preços convidativos, ninguém se interessa… Quem dá 2 euros por Dickens, Wilde, Victor Hugo, se com a mesma quantia se pode comprar uma farinheira ou um suculento naco de presunto?

Tendo ido à feira, percebo que a meia dúzia de cidadãos que a frequentava não justificava o seu prolongamento por mais tempo …

Aos meus amigos P.C., pelo postal, A.M., pela companhia, e J.P., por não acreditar que a feira fosse tão curta.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

À terceira é de vez!!!

Como tenho muita lata... este post é na linha de dois recentes... (um deles mesmo recentíssimo, o meu último) e trata da adaptação, não de séries (porque somos muito oranginais por estas bandas e isso depois na verdade tornar-se-ia repetitivo... quer dizer... até parece que assim não...), mas sim de filmes estrangeiros, para português. São novidades muito secretas e portanto só espero que tenham bastante cuidado na divulgação das mesmas (ao dizer isto espero que as publicitem, bem como a vinda aqui ao meu "little corner", numa jogada minha à laia d'"o fruto proibido é o mais desejado"). - Tó Pegane : história de um filho de uma ex-emigrante "na França" (daí a sempre típica mescla do nome António com o Pegane do francês com quem a senhora se casou). O rapaz entra para a Força Aérea, e depois há para lá umas intrigas. Ah! Na cena mais espectacular do filme, Tó Pegan faz um cozido à portuguesa, utilizando para aquecimento dos ingredientes a barriga...

pedras

acho muito simpático da parte do fernando guardar todas as pedras do caminho para um dia construir um castelo, mas aqueles de nós que as têm nos rins apreciavam outro tipo de eficácia diferente de apenas contemplá-las durante o passeio diário para abater barriga. com tanto heterónimo ao barulho, pasmo-me que o fernando, pessoa de bem, não tenha dado vida a um ente que se tornasse urologista e arranjasse maneira de ajudar a prevenir várias noites em posição fetal a namorar com o chão frio da casa de banho. diz o povo que as cólicas renais são piores que as dores de parto, mas o povo não pensa no facto de quase metade da população não poder atestar essa comparação. é provável que seja o povo feminino, e esse sim pode saber das duas, como sabe de tudo o resto, sempre em demasia, que o conhecimento verteu todo para o segundo cromossoma x. enquanto um brufen beija um ben-u-ron e abraça outro, vou continuar aqui no meu canto, meio revoltado com o fernando, enquanto pesquiso qual o valor da p...

na moda

Está na moda escrever sobre o amor. O truque é pintar o dito de lugares comuns e adornar o produto final com duas ou três asneiras das pesadas para emanar pseudo-rebeldia. O conjunto de palavras é tão bonito e tem uma força tão positiva que o que está mesmo a pedir é para ser posto num rectângulo, acompanhado de uma imagem do pôr-do-sol/paisagem verdejante/gatinhos/silhueta de um ou dois corpos (riscar o que não interessa) e feito, está pronto a sair do forno para esse sufrágio universal que são as redes sociais. Está na moda gostar dessa visão do amor. Que tenta copiar alguns traços dos mestres mas que os copia mal e porcamente, borra a tinta toda, mas encontra destinatários com a visão tão baça que nem dão por isso. Dantes havia o condão de ficar preso às letras do Shakespeare, do James, do Cummings e de tantos outros. Todos eles vieram por aí fora, ainda há bem pouco tempo dava para jogar à macaca com o Cortázar, mas está tudo a trocar a macaca por meia dúzia de macacos, que ap...